Você é daquelas que não sai de casa sem bolsa ou deixa a bolsa para o namorado carregar?
Além de ser um acessório icônico, as bolsas contam histórias de poder, elegância e exclusividade. Hoje, a gente vai mergulhar nesse universo de luxo e descobrir como esse acessório virou um ícone de moda. As bolsas surgiram da necessidade prática de carregar itens essenciais. No século XIV, homens e mulheres usavam as pequenas bolsas, chamadas de pochês ou bolsinhas. Elas eram feitas de tecidos, algumas bordadas, e eram usadas para guardar dinheiro, perfumes e até joias. A partir do século XIX, com o advento do trem e de outros meios de transporte, passou a ser necessário malas e bolsas maiores e práticas, um pouco mais robustas.
Foi quando a Maison Louis Vuitton, fundada em 1854, inovou com bolsas de viagem impermeáveis e leves, estabelecendo aí o que seriam os primeiros itens de luxo do setor. A bolsa de luxo é um acessório que transcende gerações e conquista mulheres do mundo todo, desde peças práticas até verdadeiras joias de design. Sem dúvida, as bolsas de luxo têm uma trajetória fascinante. E, por falar em fascínio, a Hermès foi uma das marcas pioneiras no segmento de bolsas de luxo. Fundada em 1837, a marca começou criando itens de luxo em couro para a elite da época. E, com o tempo, introduziu bolsas icônicas com o objetivo de transportá-las para a equitação. Hoje, a marca é um símbolo de exclusividade e tradição. É o tipo de marca que busca um perfil específico de cliente.
E tenha certeza, não é tão fácil assim se mimar com uma Hermès. E eu não estou falando de dinheiro. Para ter uma Hermès, você precisa ter um relacionamento com a marca e construí-lo com o tempo. O modelo Kelly da Hermès foi uma homenagem à princesa Grace Kelly, sabia? E a Birkin, uma das bolsas mais cobiçadas do mundo, foi criada para a atriz Jane Birkin. Esses modelos chegam a custar milhares de dólares. Algumas edições especiais têm aplicação de diamantes e até ouro, muitas vezes feitas em couro exótico e também com materiais muito específicos. E é claro, é impossível falar de luxo sem mencionar a Coco Chanel. Em 1955, ela lançou a famosa Chanel 255, a primeira bolsa com alça de corrente. Além de prática, esse modelo foi uma revolução para o século.
Um marco de liberdade para as mulheres, que agora poderiam caminhar livremente sem ter que segurar suas bolsas. Estavam com as mãos livres graças às alças. Detalhe que fez toda a diferença. E foi nos anos 80 que a febre da logomania chegou em marcas como Fendi e Louis Vuitton, transformando as bolsas em símbolos de status e identidade. E por falar em valores, as bolsas de luxo vão além da moda. Elas são investimentos. Com o tempo, elas valorizam. No mercado de segunda mão, são vendidas por valores altíssimos e, por vezes, muito mais do que se paga numa loja. São modelos exclusivos que você já não encontra mais. As bolsas de luxo evoluíram de objetos de utilidade para verdadeiros símbolos de status e obras de arte, refletindo mudanças sociais e estéticas ao longo do tempo.
Pra quem pensa que esse luxo é só pra ocasiões especiais, as clutchs e bolsas menores, como a icônica Lady Dior ou a Gucci Bamboo Bag, mostram que essas bolsas podem, sim, ser usadas em looks diários e até mesmo serem inseridas no movimento country. Por que não? Basta escolher o modelo certo que te representa. Eu sou fascinada por esse mix de rústico e luxo. E sair sem bolsa é como sair sem sapatos. Mas, voltando pra pergunta do começo do episódio, a bolsa faz parte da sua composição. Carrega informação visual pro teu look e dá o tom pro seu estilo. Então, pra ele, a gente providencia uma outra bolsa, ok? Agora me conta aqui nos comentários. Você também gosta de bolsas? Tem algum modelo ou marca que você deseja muito? Ou esse universo é algo novo para você? Deixe nos comentários!
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